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China enfrenta grandes desafios de saúde pública.
O escândalo mais recente levou a prisão de
900 pessoas pelo comércio de alimentos falsos e contaminados. Em alguns dos casos, carne de rato era
misturada a produtos químicos e vendida como se fosse de carneiro
Mais preocupante é a emergência, nas últimas semanas, do misterioso
vírus H7N9, de origem aviária. A recorrência de situações desse tipo, porém,
montra o quanto a China precisa avançar em controle sanitário e segurança
alimentar.
No mês passado, mais de
16 mil porcos foram despejados no rio Huangpu, que abastece Xangai, maior
cidade do país. Temores de contágio pelo H7N9 levaram a drástica queda no
consumo de frango em Xangai, cujos habitantes já desconfiam da carne de porco e
da água encanada. Até hoje os chineses têm receio do leite em pó infantil, após
um caso de contaminação por melanina (matéria-prima para fabricar resinas) em
2008, que intoxicou cerca de 300 mil crianças e matou seis bebês. A crise atual
veicula, no entanto, uma boa notícia: Pequim não tenta esconder o problema,
como fez em 2003 com a Sars (síndrome respiratória aguda grave, na sigla em
inglês). Originada na China, que proibiu inicialmente a divulgação do surto,
infectou cerca de 8.000 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 10%
morreram.
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